Depois de um período marcado pelo tempo seco e temperaturas elevadas, algumas regiões do Brasil voltam a registrar pancadas de chuva a partir desta terça-feira (6). A previsão é da Climatempo, que aponta a atuação de uma área de baixa pressão atmosférica sobre o Paraguai, associada ao forte fluxo de umidade vindo da Região Norte, como os principais fatores para a mudança no tempo.

Segundo o boletim, São Paulo deve seguir com céu claro e tempo firme nesta terça-feira, com máxima prevista de 28 °C. No entanto, outras regiões devem registrar alterações mais significativas.

Região Sul
No Sul do país, a formação de nuvens carregadas afeta áreas do oeste, Missões e sul do Rio Grande do Sul. Nessas localidades, há possibilidade de pancadas moderadas a fortes. Nas demais áreas da região, o sol predomina, com temperaturas elevadas devido à atuação de um veranico.

Região Sudeste
A maior parte da região Sudeste também permanece com tempo seco. Apenas o Espírito Santo e o nordeste de Minas Gerais devem registrar chuvas pontuais por conta da umidade vinda do mar. Em São Paulo, o calor continua e a umidade do ar pode ficar abaixo dos 30% em pontos do interior.

Região Centro-Oeste
No Centro-Oeste, o tempo permanece seco em grande parte dos estados. No entanto, o norte de Mato Grosso e o extremo noroeste podem ter pancadas isoladas. A massa de ar seco mantém as temperaturas elevadas e a umidade relativa do ar baixa, especialmente no norte de Mato Grosso do Sul, Goiás e no Distrito Federal.

Região Nordeste
Os temporais se concentram principalmente entre a Bahia e Sergipe, com previsão de aumento do volume de chuva em Aracaju. Também são esperadas pancadas fortes no norte do Maranhão e tempo instável em Fortaleza. O interior da região deve seguir com tempo seco.

Região Norte
A chuva volta a ganhar força, especialmente no Amazonas, Pará, Roraima, Amapá e Tocantins. Nessas áreas, há possibilidade de temporais. Já no Acre, Rondônia e no sul do Tocantins, o volume de chuva deve diminuir nos próximos dias.

A Climatempo alerta para atenção redobrada nas regiões com previsão de chuva forte, e destaca a importância do monitoramento das condições meteorológicas, especialmente em áreas vulneráveis a alagamentos ou deslizamentos.