Tarifaço dos EUA: Um Preço Amargo Pela Incompetência Diplomática do Governo Federal

Por Maycon, colunista de direita
O relógio está correndo, e no próximo dia 1º de agosto, o agronegócio brasileiro sofrerá mais um duro golpe — desta vez vindo de fora, mas com responsabilidade direta de dentro: o governo federal brasileiro. A imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos exportados aos Estados Unidos é uma resposta clara à falta de habilidade, preparo e visão diplomática da atual gestão petista.
O setor mais produtivo da economia nacional, que sustenta o superávit comercial e movimenta as regiões do interior do país, será atingido em cheio. Suco de laranja, café, carne bovina e frutas frescas estão entre os produtos mais impactados. Trata-se de um tarifaço histórico e desastroso. E o que faz o governo federal? Reuniões, notas vagas, promessas genéricas. Nada de concreto.
A verdade é simples: essa crise foi provocada por um governo que prefere brigar com os Estados Unidos por ideologia do que sentar e negociar com responsabilidade. O Itamaraty tem sido tratado como um puxadinho ideológico, enquanto o Palácio do Planalto se omite diante de uma bomba econômica anunciada.
O prejuízo é bilionário. Em estados como Goiás, estima-se uma perda de R$ 798 milhões no PIB do agro. O impacto será sentido por toda a população: menos exportações, menos emprego, menos renda. Tudo por conta de um governo que prefere desafiar seus maiores parceiros comerciais ao invés de estabelecer diálogo e construir pontes.
O agro está pagando o preço da incompetência diplomática de um governo que nunca respeitou o setor. E o povo brasileiro, mais uma vez, é quem vai sentir no bolso o custo da irresponsabilidade. O governo tem poucos dias para agir. Mas sejamos realistas: nada indica que Lula e sua equipe tomarão qualquer atitude efetiva.
O momento exige coragem e pressão. O setor produtivo, as lideranças do campo e a população precisam cobrar, com firmeza, um posicionamento real e urgente. Não se trata apenas de tarifas. Trata-se de soberania econômica, respeito com quem produz e responsabilidade com o futuro do Brasil.
O tarifaço é a conta amarga de um governo que optou pela hostilidade ao invés da diplomacia. Que essa conta não caia sozinha sobre o colo de quem trabalha, investe e carrega o país nas costas.