O número de municípios brasileiros sob investigação por possíveis focos de gripe aviária de alta patogenicidade (H5N1) subiu para 11, segundo atualização divulgada nesta segunda-feira (20) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

As investigações abrangem diferentes tipos de criação de aves, incluindo granjas comerciais, produções de subsistência e populações de aves silvestres. A doença, altamente contagiosa, preocupa as autoridades sanitárias e o setor avícola devido ao potencial de impacto econômico e à necessidade de contenção imediata.

Entre os municípios com casos em análise estão:

• Ipumirim (SC) – granja comercial

• Aguiarnópolis (TO) – granja comercial

• Montenegro (RS) – granja comercial (com foco já confirmado)

• Salitre (CE) – produção de subsistência

• Nova Brasilândia (MT) – produção de subsistência

• Gracho Cardoso (SE) – produção de subsistência
• Triunfo (RS) – produção de subsistência
• Sabará (MG) – produção de subsistência

• Sapucaia do Sul (RS) – aves silvestres (com foco já confirmado)

• Rio de Janeiro (RJ) – aves silvestres
• São Paulo (SP) – aves silvestres

Dois focos já foram oficialmente confirmados. O primeiro deles ocorreu em Montenegro (RS), em uma granja comercial. O segundo foi registrado em Sapucaia do Sul (RS), em aves silvestres.

O Mapa afirmou que segue com medidas rigorosas de contenção, incluindo isolamento de áreas, eliminação de aves contaminadas e monitoramento de outras regiões com risco potencial. A população é orientada a notificar qualquer caso suspeito e evitar o contato com aves doentes ou mortas.

A gripe aviária não representa risco imediato à saúde humana no cenário atual, mas a vigilância é essencial para evitar mutações do vírus e prejuízos ao setor agropecuário.