Por Maycon Tombini

No Nordeste, uma região marcada pela resiliência do seu povo e pelo potencial agrícola, os produtores rurais começam a questionar as promessas não cumpridas pelo governo federal. Mesmo onde o apoio eleitoral foi massivo, os agricultores enfrentam dificuldades que parecem esquecidas nas prioridades governamentais, apesar de promessas concretas como a ampliação do crédito para agricultura familiar, a implementação do Plano Safra com foco no semiárido e o fortalecimento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que ainda não saíram do papel ou seguem travados pela burocracia.

Estradas precárias: A falta de infraestrutura dificulta o escoamento da produção, aumentando custos e limitando o acesso ao mercado.

Crédito inacessível: As linhas de financiamento prometidas para pequenos e médios produtores não chegam ao campo, bloqueadas pela burocracia e por critérios restritivos.

Segurança negligenciada: O crescimento da criminalidade rural ameaça o trabalho dos agricultores, que seguem sem respaldo efetivo das autoridades.

O campo é composto por uma vasta rede produtiva — pequenos, médios e grandes agricultores, trabalhadores rurais, técnicos agrícolas, cooperativistas, transportadores e comerciantes — pequenos agricultores, trabalhadores rurais, técnicos, cooperativistas, transportadores e comerciantes — todos afetados pelas promessas não cumpridas. O produtor nordestino é resistente, mas não ingênuo. Ele percebe que o apoio prometido em campanhas eleitorais não se traduz em ações concretas. Chegou a hora de cobrar resultados, não apenas discursos.

Investimento no semiárido: Recursos destinados ao fortalecimento da agricultura familiar e ao suporte técnico para enfrentamento da seca.

Infraestrutura e logística: Programas que priorizem a pavimentação de estradas e a modernização do transporte rural.

Acesso ao crédito: Facilitação de linhas de financiamento com juros subsidiados, especialmente para pequenos e médios produtores.

O campo nordestino acordou e está pronto para exigir políticas públicas que façam jus à força e à resistência de quem vive e trabalha sob o sol escaldante do semiárido. Agora, mais do que nunca, a política precisa voltar a ouvir o campo.