Paraná é liberado para exportar carne suína ao Chile após reconhecimento sanitário

O Chile reconheceu oficialmente o estado do Paraná como zona livre de febre aftosa sem vacinação, medida que viabiliza a importação de carne suína paranaense pelo país andino. O anúncio atende a uma antiga demanda dos produtores e frigoríficos locais, que aguardavam há anos a autorização sanitária para acessar esse mercado.
A confirmação foi feita pelo ministro da Agricultura chileno, Esteban Valenzuela, por meio das redes sociais. Segundo ele, o reconhecimento faz parte de uma estratégia para fortalecer as relações comerciais com o Brasil. “Reconhecemos que o Paraná está livre de febre aftosa e, portanto, poderemos receber carnes deste estado muito importante do sul do Brasil”, declarou o ministro.
O anúncio oficial deve ocorrer entre os dias 22 e 23 de abril, durante a visita do presidente chileno Gabriel Boric ao Brasil. A decisão tem grande peso para o setor agropecuário e representa uma nova etapa de integração comercial entre os dois países sul-americanos.
De acordo com Valenzuela, o Chile também está em diálogo com outras unidades federativas brasileiras que atendem às exigências fitossanitárias estabelecidas pelo Serviço Agrícola e Pecuário do Chile (SAG).
Para o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil, Luis Rua, a medida é uma conquista importante para o estado. “Este é um pleito muito antigo do estado [Paraná] […] e, logo, logo, as empresas paranaenses deverão estar exportando carne suína para o Chile”, afirmou.
A exportação de carne suína para mercados exigentes como o chileno reforça a competitividade do agronegócio paranaense e brasileiro, além de abrir espaço para novas oportunidades no comércio exterior.