Petróleo quase estável após acordo entre Rússia e Ucrânia amenizar preocupações com oferta

Os preços do petróleo fecharam quase estáveis nesta terça-feira, 25 de março de 2025, após um acordo de trégua entre Rússia e Ucrânia amenizar preocupações com uma oferta global mais restrita. A trégua, que envolveu a suspensão de ataques no mar e contra alvos energéticos, ajudou a aliviar as tensões no mercado, enquanto o risco de tarifas dos Estados Unidos sobre países que compram petróleo venezuelano continuou a afetar as perspectivas de oferta.

Os contratos futuros do petróleo Brent subiram 0,03%, alcançando US$ 73,02 por barril, enquanto o petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA teve uma leve queda de 0,16%, encerrando o dia a US$ 69.

Em um movimento importante para a redução das sanções, os Estados Unidos fecharam acordos com Rússia e Ucrânia para interromper ataques, o que poderia abrir caminho para uma eventual diminuição das restrições sobre o petróleo russo. No entanto, tanto Kiev quanto Moscou expressaram ceticismo sobre a possibilidade de uma implementação bem-sucedida.

Além disso, o mercado continuou atento à ameaça dos EUA de impor tarifas sobre países que compram petróleo da Venezuela, um movimento que poderia afetar o fornecimento global. A medida visa pressionar os países compradores, especialmente a China, que já enfrenta tarifas dos EUA e é o maior comprador da produção venezuelana. Esse aumento nas tensões sobre o fornecimento de petróleo contribuiu para a leve valorização dos contratos futuros de petróleo, embora as incertezas sobre a oferta global continuem no radar dos investidores.

Redação Pec&AgrBr

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