As cotações do milho registraram alta na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta terça-feira (11), refletindo o otimismo do mercado após a divulgação do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Por volta das 13h24 (horário de Brasília), os principais contratos operavam em território positivo.

O vencimento para março/25 atingiu US$ 4,63 por bushel, avançando 4,75 pontos. Já o contrato para maio/25 subiu 1,25 pontos, sendo negociado a US$ 4,73. O julho/25 registrou alta de 0,75 pontos, chegando a US$ 4,79 por bushel.

Impacto do relatório do USDA

O novo boletim mensal do USDA trouxe uma atualização nas projeções para os estoques globais de milho. Nos Estados Unidos, os estoques finais foram mantidos em 39,12 milhões de toneladas. No entanto, a previsão mundial sofreu um leve ajuste, caindo de 290,31 milhões para 288,94 milhões de toneladas.

Além disso, o consumo global do grão foi revisado para cima, passando de 1,237 bilhão para 1,239 bilhão de toneladas. As projeções para a América do Sul permaneceram inalteradas, com a produção brasileira estimada em 126 milhões de toneladas e a argentina em 50 milhões.

Tendências e perspectivas

A valorização dos contratos reflete a redução dos estoques mundiais, o que pode indicar um cenário de maior demanda. O crescimento no consumo global reforça a expectativa de preços mais sustentados no mercado internacional.

Analistas e investidores acompanham os desdobramentos desses números, especialmente os impactos sobre a produção sul-americana e a competitividade do milho brasileiro no cenário global.