Por Maycon Henrique Tombini

O agronegócio brasileiro é frequentemente alvo de uma guerra de narrativas na grande mídia, onde o setor é retratado de maneira distorcida e, muitas vezes, injusta. Grande parte da imprensa tradicional, alinhada com ideologias de esquerda, insiste em associar a produção agrícola nacional a problemas como desmatamento, exploração de trabalhadores e degradação ambiental, ignorando os avanços tecnológicos e sustentáveis implementados nos últimos anos.

Essa abordagem enviesada contribui para a criminalização do setor, criando um estigma negativo sobre produtores rurais que seguem todas as normas ambientais e trabalhistas. Ao invés de destacar os impactos positivos do agronegócio na economia, como a geração de empregos, a contribuição para o PIB e a segurança alimentar global, muitos veículos preferem focar em casos isolados de irregularidades para justificar uma visão generalista e preconceituosa.

Além disso, há uma tentativa constante de contrapor o agronegócio à preservação ambiental, quando, na realidade, o setor tem investido fortemente em práticas sustentáveis. O uso de tecnologias como a agricultura de precisão, plantio direto e recuperação de pastagens degradadas são exemplos de como é possível produzir de maneira responsável e eficiente. No entanto, esses avanços raramente ganham espaço na cobertura midiática, que insiste em uma narrativa de confronto entre desenvolvimento econômico e conservação da natureza.

Para enfrentar essa batalha ideológica, o agronegócio precisa investir em comunicação estratégica, utilizando redes sociais, parcerias com jornalistas independentes e produção de conteúdo próprio para levar informação de qualidade ao público. É fundamental que o setor mostre sua verdadeira face, destacando sua importância para o Brasil e para o mundo, combatendo desinformações e reforçando seu compromisso com a inovação, a sustentabilidade e o crescimento econômico.

A guerra contra a desinformação não pode ser negligenciada. O agronegócio brasileiro precisa ocupar espaços de debate e defender sua reputação diante das tentativas de difamação promovidas por setores da mídia que priorizam agendas políticas em detrimento da verdade. A produção de alimentos é um dos pilares da soberania nacional, e sua defesa passa, também, pela luta contra narrativas que tentam enfraquecê-lo.