Produtor Rural e a Necessidade do Trabalho, Paz e Segurança no Campo

Por Maycon Tombini
Nos últimos dias, o governo federal reacendeu um debate sensível ao visitar um acampamento do MST em Minas Gerais e anunciar a destinação de terras a grupos de sem-terra. Essa ação gerou apreensão no setor agrícola, que teme pelo aumento da insegurança jurídica e pela escalada de conflitos no campo.
O agronegócio brasileiro é um dos principais pilares da economia nacional, contribuindo com mais de 25% do PIB e gerando um terço dos empregos formais no país. Nesse cenário, é fundamental promover um ambiente de equilíbrio entre o direito à terra e a segurança dos produtores rurais, assegurando que políticas públicas sejam pautadas por critérios claros e transparentes.
Regularização fundiária: Programas que garantam a segurança jurídica dos produtores e a estabilidade no campo.
Incentivo à produção: Linhas de crédito para pequenos e médios produtores, fortalecendo a economia local.
Infraestrutura rural: Investimentos em estradas, armazenagem e acesso a tecnologias.
Desenvolvimento sustentável: Ações que integrem a preservação ambiental com a produção agrícola.
O campo é uma rede de pessoas — agricultores, pecuaristas, trabalhadores rurais, técnicos agrícolas, engenheiros agrônomos, transportadores, cooperativistas e tantos outros — que quer e precisa trabalhar em paz, sem o receio constante de perder suas terras. Por isso, é essencial que o Congresso se empenhe em criar marcos legais que garantam a segurança jurídica dos produtores, ao mesmo tempo em que promove ações de desenvolvimento sustentável e distribuição justa da terra. Dessa forma, o Brasil poderá avançar na construção de um modelo agrícola mais inclusivo, seguro e economicamente viável.